segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A HISTÓRIA DE ADÃO NO LIVRO DO GÊNESIS


O livro do Gênesis apresenta para nós o princípio de todas as coisas. O seu título em hebraico bereshith (“no princípio”) corrobora essa definição. A palavra portuguesa gênese é a tradução do grego gênesis, que por sua vez é a tradução do hebraico bereshith, e significa “a origem ou começo de alguma coisa”. Gênesis é o livro dos começos. Nele encontramos o primeiro casamento, a primeira família, o primeiro nascimento, a primeira cidade, o primeiro agricultor, o primeiro pecuarista, o primeiro homicídio, o primeiro polígamo, os primeiros instrumentos musicais, o primeiro hebreu, e dentre muitos outros “primeiros”, o primeiro pecado e a primeira promessa de redenção.
Adão foi o primeiro homem, criado à imagem e semelhança de Deus (Gn. 1.26-28) e dele foi criada também a mulher, Eva. O primeiro casal se tornou uma só carne pelo casamento, formando a primeira família. Eles foram colocados por Deus num jardim maravilhoso, o Jardim do Éden (Gn. 2.8-25) podendo usufruir de todas as benesses do mesmo, inclusive se alimentar da árvore da vida, a qual dava doze frutos por ano, um a cada mês, com propriedades nutricionais que lhes garantiam a vida para sempre, ou seja, a imortalidade (Ap. 22.2). Porém, no jardim havia uma árvore da qual eles não poderiam colher e comer frutos: era a árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn. 2.16,17); se comessem dela, morreriam. Deus queria, na verdade, provar a obediência dos seres humanos e se não obedecessem sofreriam a terrível conseqüência de perderem a imortalidade. Seriam proibidos de comerem os frutos da árvore da vida.
Entretanto, foi nesse ambiente de vida e felicidade que os seres humanos foram surpreendidos pela tentação e não resistiram. O homem e a mulher viviam felizes, não conheciam a palavra morte, pois viveriam para sempre, alimentando-se da árvore da vida; Deus estava com eles sempre, inclusive parecia visitá-los periodicamente (Gn. 3.8), ou seja, mantinham uma comunhão perfeita com seu Pai. Mas nesse ínterim aparece uma serpente caminhando no jardim, numa daquelas manhãs. Parecia mais uma das serpentes, das quais Adão conhecia e até mesmo pôs seu nome natural (Gn. 2.19,20), porém, não era. Tratava-se de uma serpente endemoniada (Gn. 3.1), possuída por Satanás, o adversário de Deus e dos homens. Ela trazia uma mensagem da parte do diabo. E começou seu discurso por uma pergunta: “É assim que Deus disse: não comerás de toda árvore do jardim?” Esta pergunta questionava o mandamento do Senhor de que havia dito que não poderiam comer de apenas uma árvore, e não de todas. A partir daqui a trajetória da humanidade seria mudada para o pecado. Houve um dialogo entre a serpente e o casal (Gn. 3.1-6), e, por fim, Eva e Adão se aproximaram da árvore do conhecimento do bem e do mal, colheram um dos frutos, olharam-no, e saborearam-no, objetivando ser semelhantes a Deus (Gn. 3.5).
Após o ato pecaminoso, não tão somente de comer um fruto, mas sim, e maior que isso, de haver desobedecido a Palavra de Deus, os humanos esconderam-se entre as árvores do jardim, pois parecia já esperar a visita de seu Pai. Quando a tarde chegou, o Senhor lhes procurou (apesar, é claro, que já sabia de tudo, pois Ele é onisciente e onipresente) até encontrá-los escondidos, com medo, com vergonha, com a sua nudez coberta de folhas. Esclarecidos os fatos, o Senhor declarou as conseqüências dos atos de cada um dos envolvidos na Queda, as maldições sobre a serpente e Satanás (Gn. 3.14,15), sobre a mulher (Gn. 3.16), sobre o homem e sobre a terra (Gn. 3.17-19).
É notável no versículo 19 de Gêneses 3 que como os humanos não conheciam a definição da palavra morte outrora anunciada (Gn. 2.17), pois até então não haviam conhecido essa experiência, mas somente a experiência da vida, e vida sempre, o Senhor parece definir para Adão e Eva o que significaria essa nova experiência que eles enfrentariam, a saber, a morte. A morte, portanto, explica Deus, é o seu retorno ao pó. “(...) até que retornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás.”(Gn. 3.19). Adão e Eva compreenderam então que em breve deixariam de existir no mundo material. O mundo material é uma maravilha, criado por Deus. Antes do universo e da Terra, apenas existia o mundo espiritual, mas no princípio (gr. arkhé, princípio, começo) o Deus Trino decidiu criar a matéria, utilizando-se da energia (poder) Nele preexistente. Portanto, viver no mundo material é uma benção de Deus. É por isso que a terra não deixará de existir, haverá uma nova terra juntamente com um novo céu (Ap. 21.1). Adão e Eva sabiam, agora, que deixariam a matéria e se tornariam pó, no corpo, e sopro, no espírito. Entenderiam, depois, que a alma viveria com o espírito até serem ressuscitados no fim dos tempos. Eles ainda estão aguardando a ressurreição nos últimos dias.
Contudo, entre a sua criação por Deus e sua experiência de morte, Adão viveu 930 anos (Gn. 5.5). A Bíblia não registra o tempo de vida de Eva, mas possivelmente vivera também muitos anos. É aqui que o Espírito Santo nos revela duas verdades profundas e enriquecedoras para nossa vida espiritual. Primeiro Ele nos faz uma advertência e depois nos oferece um consolo.




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domingo, 23 de outubro de 2011

Condição primária para o Avivamento: O Espírito Santo





No último dia 15 de setembro, o Pb Fábio Salvador Santos esteve pregando na Campanha de Avivamento numas das congregações da Assembléia de Deus em Muritiba/BA. Na oportunidade, o mesmo ministrou uma Palavra sobre a condição fundamental para que o verdadeiro avivamento espiritual ocorra entre os crentes, que é a Presença e Obra do Espírito Santo. Foi um momento impactante para a vida da igreja local que estava envolvida na Campanha, liderada pelo dirigente da congregação o Dc. Luciano Sá.