sexta-feira, 8 de junho de 2012

Culto de Ação de Graças!

No último dia 19 de maio a comunidade ITEADECA louvou a Deus pelo primeiro ano de existência, com o segundo culto do ITEADECA. A reunião aconteceu na congregação da Assembleia de Deus no bairro da Coplan, em Cruz das Almas, liderada pelo Ev. Vanildo Amorim Bispo. O culto começou com os louvores dirigidos pelo profº Alex Oliveira e a cantora Joana Glace, seguindo com algumas participações de estudantes e obreiros presentes. Ao final, o Pr Abraão Pereira, um dos líderes da Assembleia de Deus em Muritiba e também professor do ITEADECA, esteve ministrando a poderosa Palavra de Deus. Finalmente, o culto terminou com o derramar da Graça de Deus sobre todos. Terminado o culto, os professores, estudantes, parentes, e convidados participaram de uma congratulação promovida pela direção e estudantes do ITEADECA.
Estiveram presente obreiros como o Ev Vanildo Amorim - lider da ADECAL Coplan, Pr. Eugenio, Pb Jefferson Bingre, Pb Fábio Salvador, Dc Cristiano, Dc Antonio, Dc Luciano, dentre outros.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Religiões, seitas e heresias

Resumo da palestra apresentada pelo Pb Fabio Salvador Santos na V Conferência Missionária da Assembleia de Deus em Cruz das Almas, em 30 de maio de 2012. Foi uma hora de muito aprendizado e motivação espiritual e missionário.

Religiões, Seitas e Heresias

Um estudo com o objetivo de CONHECER para CONVENCER

Introdução

O objetivo aqui é apresentar resumidamente as principais religiões e seitas do nosso tempo e com importância para nossa atividade missionária e evangelística, visando despertar a necessidade de conhecermos o que acreditam aqueles a quem queremos convencer a aceitar nossa crença. Definiremos os termos religião, seita e heresia. Apresentaremos os tipos e as origens da religião, as maiores delas e definiremos as que mais nos interessam. Destacaremos algumas das principais seitas e suas crenças e concluiremos com uma orientação de como procedermos para tornar nosso evangelismo mais eficiente.



1.     Definição de termos

a)       Doutrina: é o conteúdo de um ensino ou crença. A doutrina pode ser:

  • Divina (Mt 7.28; Jo 7.16; Tt 2.10);
  • Humana (Cl 2.22; Tt 1.14);
  • Demoníaca (1Tm 4.1).

b)    Religião:

       A palavra religião é originária do termo latino religio que significa “fidelidade ou dever, práticas religiosas”.

       A palavra religião pode ser derivada ainda do verbo latino religare que significa “religar, atar”.

       A religião é um sistema qualquer de ideias, de fé e de culto.

       A religião é um sistema de crenças que estabelece e regula as relações entre os seres humanos e a(s) divindade(s).  Aplica-se aos sistemas que comportam fé numa crença, obediência a determinado código moral e participação em cultos e rituais.

c)     Seita:

       A palavra seita é originária do vocábulo latino secta, do verbo sequi, que significa “seguir, ir atrás de”.

No campo prático, pode-se definir como:

       Um subgrupo de dentro de alguma religião organizada.

       Um grupo de pessoas que têm certas ideias e práticas em comum, mas as particularidades de sua crença igualmente são tão novas ou tão diferentes que eles transpõem a religião da qual se originou.

d)    Heresia:

       A palavra heresia é uma transliteração do vocábulo grego hairesis, que significa “partido, grupo, facção, divisão, seita”.

No campo prático, pode-se definir como:

       Uma crença contrária à ortodoxia e à sã doutrina.

       Negação do evangelho pregado pelos apóstolos (2Co 11.3,4; Gl 1.8; 2Pe 2.1; Jd 4).

Para alguns, seita e heresia são sinônimas. Isso ocorre porque toda seita é gerada por uma heresia, mas entendemos que nem toda heresia se torna uma seita.



2.     As principais religiões

a)     Cristianismo:

       JESUS é quem distingue o cristianismo dos demais sistemas de crenças do mundo.

       É o único sistema de crenças que pode ser verdadeiramente comprovado.

       O Deus do cristianismo é um ser espiritual real com características especiais e pessoais.

       O cristianismo diz respeito ao relacionamento com Jesus, que afirmou e provou ser Deus em forma humana.

As três principais ramificações do cristianismo são a Ortodoxia Oriental, o Catolicismo Romano e o Protestantismo.



I.              O Catolicismo Romano

Tem suas origens na corrupção do cristianismo primitivo quando da união da Igreja com o Estado Romano, no século 04 d.C. Seus principais dogmas são:

       O papismo (Mt 16.16-19)

       A mariolatria e o culto aos santos (1Tm 2.5)

       Celibato clerical (1Tm 3.2-5,12; Tt 1.6-9)

       O purgatório (1Jo 1.7)

       O batismo infantil (Lc 3.23)

       Salvação pelas obras (Rm 1.17)



b)    O Islamismo

       Religião monoteísta iniciada pelo profeta Maomé, que recebeu revelações diretamente de Alá, as quais se iniciaram em 610 d.C.

       Alá é o supremo soberano do universo. Ele é caracterizado mais em termos de julgamento e poder. Alá é impessoal e misterioso. É impossível conhecê-lo.

       O Alcorão é um livro infalível e é considerado a autoridade quando há discrepância em relação a outros escritos sagrados.

       O cumprimento fiel dos rituais dos cinco pilares (o credo, as orações, as esmolas, o jejum e a peregrinação) é fundamental para a salvação.



c)     O Hinduísmo

       O principal objetivo do hinduísmo é libertar-se do mundo material para unir-se com a realidade final. A alma individual unir-se a Alma Universal.

       Os antigos hindus acreditavam na reencarnação, no politeísmo e na essência da unidade espiritual da humanidade.

       As principais escrituras hindus são os Vedas, compostos num período de 1000 anos desde 1400 a.C.

       Os três deuses hindus mais importantes são Brama, Vishnu e Shiva.



d)    O Budismo

       Iniciou-se no século VI, quando Sidarta Gautama abandonou seu estilo de vida no palácio e foi confrontado com a realidade dura da vida real.

       Sidarta Gautama passou a ser chamado de o iluminado, o Buda.

       O budismo acredita na reencarnação, um renascer contínuo até alcançar o nirvana, que é a realização da verdade e da compreensão final.



e)     O Judaísmo

       Religião monoteísta que crê em um Deus poderoso, Criador do universo e de todas as coisas.

       Deus escolheu Abraão e seus descendentes como “povo escolhido” para que revelasse os princípios de vida de Deus para o resto do mundo.

       A visão tradicional diz que Jesus não era o Messias prometido. Muitos esperam a chegada do Messias, outros não esperam um Messias pessoal, mas uma era messiânica pacífica.



3.     As principais seitas

As seitas modernas classificam-se em:

       Pseudocristãs:

       Testemunhas de Jeová, Adventismo do Sétimo Dia, Mormonismo, Meninos de Deus, Tabernáculo da Fé, Só Jesus, Igreja de Cristo Internacional, Igreja da Unificação, Voz da Verdade, Testemunhas de Ierrochua e Igreja Pentecostal Unida do Brasil.

       Orientais:

       Arte Mahikari, Hare Krishna, Seicho-no-iê e Igreja Messiânica Mundial.

       Ocultistas:

       Espiritismo, Legião da Boa Vontade, Santo Daime, Racionalismo Cristão, Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Cultura Racional, Ciência Cristã e Nova Era.

       Secretas:

       Maçonaria, Ordem Rosa Cruz e Teosofismo.



a)     As Testemunhas de Jeová

       Fundada em 1872 por Charles Taze Russel.

       Embora se identifiquem como cristãos, rejeitam muitas das doutrinas fundamentais do cristianismo, como a Trindade, a divindade de Cristo e a salvação por meio da morte de Cristo na cruz.

       Só reconhecem a versão bíblica deturpada da Tradução do Novo Mundo.

       O evangelismo de porta em porta fez com que as Testemunhas de Jeová fossem uma das seitas que mais crescem.



b)    Adventistas do Sétimo Dia

       Surgido em 1860, esse movimento é resultado das “revelações e visões” de William Miller, Joseph Bates, James White e sua esposa Ellen White, nos Estados Unidos.

       A observância da lei, a guarda do sábado, o bode emissário, o espírito de profecia e o sono da alma são os pontos principais que distinguem os Adventistas Do Sétimo Dia dos cristãos autênticos.



c)     Mormonismo

       A igreja dos mórmons foi fundada em 1830 por Joseph Smith, nos Estados Unidos.

       O Livro de Mórmon é a principal escritura normativa, apesar de aceitarem a Bíblia com restrições.

       É a seita mais bem sucedida do mundo. Apesar de se considerarem cristãos, divergem muito do cristianismo.

       Os mórmons acreditam que Deus já foi homem, e o homem pode vir a ser Deus. Jesus não é Deus, mas o primeiro dos milhões de filhos espirituais. Jesus e Lúcifer são irmãos.

       Os mórmons afirmam ser a única igreja verdadeira.



d)    Hare Krishna

       É uma ramificação do tronco religioso hindu. Seu fundador Sri Chaitanya Mahaprabhu ensinou que Krishna é o senhor supremo sobre todas as outras divindades.

       Dizem que todos os deuses são formas do ser absoluto, Krishna.

       Para eles, Jesus é mero guia espiritual e uma das inúmeras encarnações de Krishna.

       Acreditam na transmissão da alma humana para seres inferiores como insetos e animais.



e)     Seicho-No-Iê

       Movimento religioso fundado no Japão por Masaharo Taniguchi em 1930.

       O nome “seicho-no-iê” significa “lar do progredir infinito”. Negam a existência da matéria, do mal e do pecado.

       Seus escritos sagrados são os mesmos do xintoísmo, do budismo, e até a Bíblia. Mas o principal são os escritos de Taniguchi chamados Verdade e Vida e Sutra Sagrada.



f)      Espiritismo

       É a doutrina dos que crêem que podem ser evocados os espíritos dos mortos.

       Em outras acepções, nomeadamente segundo Rivail, dito Allan Kardec (1804-1869), é compreendido como uma doutrina de cunho filosófico-religioso voltada para o aperfeiçoamento moral do homem, que acredita na possibilidade de comunicação com os espíritos através de médiuns.

       Negam a personalidade do Espírito Santo, a divindade de Jesus, a realidade do inferno e a infalibilidade da Bíblia.

       Acreditam na reencarnação que, junto com as boas obras, são os meios para a salvação.



g)    O baixo espiritismo

São os cultos afro-brasileiros que chegaram ao Brasil através dos escravos africanos, na era colonial. Os principais são:

       Umbanda

       Quimbanda

       Candomblé

       No Candomblé, os Orixás são considerados deuses; na Quimbanda e na Umbanda, ainda que o culto também invoque e evoque Orixás, estes são considerados meros espíritos ancestrais mais antigos.

       No Candomblé, os deuses, desde sua origem em terras africanas, também são ancestrais, porém sua antiguidade remonta a tempos imemoriais. São como os heróis e deuses gregos, grandes reis, guerreiros e personagens que viraram mitos, foram mitificados e, assim, alcançaram a condição de divindades.

       Na Quimbanda e na Umbanda, os ancestrais são vistos como antepassados mesmo, pessoas mortas, homens e mulheres proeminentes e/ou sábios ou, ainda, perversos. São Espíritos que baixam no culto [evocação, sem incorporação] ou incorporam nas pessoas [invocação] a fim de atuar no mundo dos vivos.

       A Umbanda reivindica propósitos sempre voltados para o bem, com um discurso supostamente cristão. A Quimbanda, embora seus teóricos neguem, é fortemente associada à magia negra, aos trabalhos para o mal.



4.     O ateísmo

O ateísmo nega a existência de qualquer ser sobre-humano. Conforme o ponto de vista do ateísta qualquer noção de “Deus” não passa de uma ficção criada pelos seres humanos que é inconcebível ao pensamento racional.



Conclusão

Numa sociedade cada vez mais informada e relativista, faz-se necessário aplicar métodos evangelísticos mais eficientes. Uma das armas mais poderosas no convencimento de pessoas é o processo educacional, o fazer conhecer (Jo 8.32). Para isso, siga as seguintes orientações: Conheça o que você acredita; Conheça em que os outros acreditam; Busque com amor – construa relacionamentos; Esteja pronto para explicar suas crenças.



“Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós”
1 Pedro 3:15

sábado, 24 de dezembro de 2011

O verdadeiro Natal






Não podemos aderir à “demonização” do natal, mas requerer o despertamento do verdadeiro natal. Não o natal que se resume a compras, a trocas de presentes, a árvores enfeitadas, a figuras de papai Noel nas paredes, enquanto que a Bíblia, o nascimento, a vida, a obra, a cruz, e a figura de Cristo ficam em segundo plano. Isso é que não pode acontecer.
Não importa a data do nascimento de Jesus Cristo, nem a Bíblia se preocupou em fixá-la claramente; mas o que importa é que Ele nasceu. Aleluia. E quando Ele nasceu houve alegria nos céus e na terra, pois nascia o Salvador do mundo, Jesus Cristo, o Senhor. Sendo assim, todos os cristãos devem alegrar-se e comemorar seu nascimento em todo tempo.
O verdadeiro natal é aquele em que a figura central é Cristo, sem se apegar a elementos místicos, falsos ou oriundos de outras culturas e geografias do planeta.
O verdadeiro natal não é aquele com “ceia de natal”, “peru de natal”, “árvore de natal”, “presente de papai Noel”, e outros. O verdadeiro natal nasce nos corações de todos os que crêem em Jesus Cristo, deixando-O nascer em sua vida, seja com ceia ou sem ceia, com peru ou sem peru, com árvore ou sem árvore, com presentes ou sem presentes, seja rico ou pobre, mas que tenha a alegria de saber: Jesus Cristo nasceu para me salvar.
Comemore o Natal. Mas o verdadeiro natal, o natal de Jesus Cristo e não o natal de um velho que não existe - o papai noel. E se você precisa de uma data para realizar a comemoração do Natal, utilize o dia 25 de dezembro, mesmo sabendo que não é a data mais provável para o nascimento de Jesus, não tem nada de errado nisso, pois a data é o que menos importa. O que mais importa é a gratidão a Deus por ter enviado Seu Filho Unigênito para nascer, viver, morrer e ressuscitar nessa terra para salvação nossa e de toda humanidade.
Portanto, FELIZ NATAL!






Por
PB. Fábio Salvador Santos

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Deus, O Espírito Santo habita em Nós





O Pb Fábio Salvador Santos esteve pregando no encerramento da festividade de aniversário da congregação da ADECAL no povoado de Carro Quebrado e ministrou um poderosa Palavra sobre a condição do cristão como Templo do Espírito de Deus, destacando a alegria que deve haver naquele que tem certeza que Deus habita nele, Aleluia. Toda a igreja presente se alegrou e glorificaram a Deus.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A HISTÓRIA DE ADÃO NO LIVRO DO GÊNESIS


O livro do Gênesis apresenta para nós o princípio de todas as coisas. O seu título em hebraico bereshith (“no princípio”) corrobora essa definição. A palavra portuguesa gênese é a tradução do grego gênesis, que por sua vez é a tradução do hebraico bereshith, e significa “a origem ou começo de alguma coisa”. Gênesis é o livro dos começos. Nele encontramos o primeiro casamento, a primeira família, o primeiro nascimento, a primeira cidade, o primeiro agricultor, o primeiro pecuarista, o primeiro homicídio, o primeiro polígamo, os primeiros instrumentos musicais, o primeiro hebreu, e dentre muitos outros “primeiros”, o primeiro pecado e a primeira promessa de redenção.
Adão foi o primeiro homem, criado à imagem e semelhança de Deus (Gn. 1.26-28) e dele foi criada também a mulher, Eva. O primeiro casal se tornou uma só carne pelo casamento, formando a primeira família. Eles foram colocados por Deus num jardim maravilhoso, o Jardim do Éden (Gn. 2.8-25) podendo usufruir de todas as benesses do mesmo, inclusive se alimentar da árvore da vida, a qual dava doze frutos por ano, um a cada mês, com propriedades nutricionais que lhes garantiam a vida para sempre, ou seja, a imortalidade (Ap. 22.2). Porém, no jardim havia uma árvore da qual eles não poderiam colher e comer frutos: era a árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn. 2.16,17); se comessem dela, morreriam. Deus queria, na verdade, provar a obediência dos seres humanos e se não obedecessem sofreriam a terrível conseqüência de perderem a imortalidade. Seriam proibidos de comerem os frutos da árvore da vida.
Entretanto, foi nesse ambiente de vida e felicidade que os seres humanos foram surpreendidos pela tentação e não resistiram. O homem e a mulher viviam felizes, não conheciam a palavra morte, pois viveriam para sempre, alimentando-se da árvore da vida; Deus estava com eles sempre, inclusive parecia visitá-los periodicamente (Gn. 3.8), ou seja, mantinham uma comunhão perfeita com seu Pai. Mas nesse ínterim aparece uma serpente caminhando no jardim, numa daquelas manhãs. Parecia mais uma das serpentes, das quais Adão conhecia e até mesmo pôs seu nome natural (Gn. 2.19,20), porém, não era. Tratava-se de uma serpente endemoniada (Gn. 3.1), possuída por Satanás, o adversário de Deus e dos homens. Ela trazia uma mensagem da parte do diabo. E começou seu discurso por uma pergunta: “É assim que Deus disse: não comerás de toda árvore do jardim?” Esta pergunta questionava o mandamento do Senhor de que havia dito que não poderiam comer de apenas uma árvore, e não de todas. A partir daqui a trajetória da humanidade seria mudada para o pecado. Houve um dialogo entre a serpente e o casal (Gn. 3.1-6), e, por fim, Eva e Adão se aproximaram da árvore do conhecimento do bem e do mal, colheram um dos frutos, olharam-no, e saborearam-no, objetivando ser semelhantes a Deus (Gn. 3.5).
Após o ato pecaminoso, não tão somente de comer um fruto, mas sim, e maior que isso, de haver desobedecido a Palavra de Deus, os humanos esconderam-se entre as árvores do jardim, pois parecia já esperar a visita de seu Pai. Quando a tarde chegou, o Senhor lhes procurou (apesar, é claro, que já sabia de tudo, pois Ele é onisciente e onipresente) até encontrá-los escondidos, com medo, com vergonha, com a sua nudez coberta de folhas. Esclarecidos os fatos, o Senhor declarou as conseqüências dos atos de cada um dos envolvidos na Queda, as maldições sobre a serpente e Satanás (Gn. 3.14,15), sobre a mulher (Gn. 3.16), sobre o homem e sobre a terra (Gn. 3.17-19).
É notável no versículo 19 de Gêneses 3 que como os humanos não conheciam a definição da palavra morte outrora anunciada (Gn. 2.17), pois até então não haviam conhecido essa experiência, mas somente a experiência da vida, e vida sempre, o Senhor parece definir para Adão e Eva o que significaria essa nova experiência que eles enfrentariam, a saber, a morte. A morte, portanto, explica Deus, é o seu retorno ao pó. “(...) até que retornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás.”(Gn. 3.19). Adão e Eva compreenderam então que em breve deixariam de existir no mundo material. O mundo material é uma maravilha, criado por Deus. Antes do universo e da Terra, apenas existia o mundo espiritual, mas no princípio (gr. arkhé, princípio, começo) o Deus Trino decidiu criar a matéria, utilizando-se da energia (poder) Nele preexistente. Portanto, viver no mundo material é uma benção de Deus. É por isso que a terra não deixará de existir, haverá uma nova terra juntamente com um novo céu (Ap. 21.1). Adão e Eva sabiam, agora, que deixariam a matéria e se tornariam pó, no corpo, e sopro, no espírito. Entenderiam, depois, que a alma viveria com o espírito até serem ressuscitados no fim dos tempos. Eles ainda estão aguardando a ressurreição nos últimos dias.
Contudo, entre a sua criação por Deus e sua experiência de morte, Adão viveu 930 anos (Gn. 5.5). A Bíblia não registra o tempo de vida de Eva, mas possivelmente vivera também muitos anos. É aqui que o Espírito Santo nos revela duas verdades profundas e enriquecedoras para nossa vida espiritual. Primeiro Ele nos faz uma advertência e depois nos oferece um consolo.




CONTINUE LENDO ESSA MENSAGEM ADQUIRINDO A APOSTILA "ADÃO: ADVERTÊNCIA E CONSOLO" (Pb. FÁBIO SALVADOR SANTOS). ENTRE EM CONTATO CONOSCO.

domingo, 23 de outubro de 2011

Condição primária para o Avivamento: O Espírito Santo





No último dia 15 de setembro, o Pb Fábio Salvador Santos esteve pregando na Campanha de Avivamento numas das congregações da Assembléia de Deus em Muritiba/BA. Na oportunidade, o mesmo ministrou uma Palavra sobre a condição fundamental para que o verdadeiro avivamento espiritual ocorra entre os crentes, que é a Presença e Obra do Espírito Santo. Foi um momento impactante para a vida da igreja local que estava envolvida na Campanha, liderada pelo dirigente da congregação o Dc. Luciano Sá.





















quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O Deus Que Se Compadece




Segundo os estóicos, os pensadores superiores da Grécia Antiga e contemporâneos de Jesus e da Igreja Primitiva, a característica suprema e essencial de Deus é a incapacidade de sentir (em grego, apatheia). Argumentavam da seguinte maneira: se alguém pode sentir tristeza ou alegria, significa que outra pessoa pode lhe trazer tristeza ou alegria. Ou seja, uma outra pessoa pode afetá-lo, alterando seus sentimentos, podendo torná-lo alegre ou triste, o que significa que aquela pessoa tem poder sobre ele e, pelo menos por um momento, é maior do que ele. Se Deus pudesse sentir tristeza ou alegria por causa de qualquer coisa que acontece ao homem, isto significaria que o homem pode afetá-lo e que o homem tem pelo menos este poder sobre Deus; mas é impossível que alguém tenha poder sobre Deus, porque ninguém pode ser maior do que Ele; logo, Deus não pode ter sentimento. Era assim que os gregos acreditavam: num Deus que não podia sentir. Muito menos acreditavam num ser divino movido por compaixão.


Entretanto, os cristãos crêem diferente. O Cristo que nós aceitamos como Senhor e Salvador, pela fé, é movido por compaixão. E Jesus, o Cristo, é Deus. Ou seja, em Jesus Cristo o Deus dos cristãos (o único Deus) tornou conhecida a todos a sua compaixão (em grego, splagchnizesthai), os seus sentimentos mais profundos pela humanidade. Jesus compadeceu-se pelas multidões que eram como ovelhas sem pastor (Mt 9.36), quando viu a fome que sentiam (Mt 14.14; 15.32; Mc 8.2), compadeceu-se do leproso (Mc 1.41), dos cegos (Mt 20.34), da viúva (Lc 7.13), dentre outros.


A ideia de um Deus que podia ser movido pela compaixão era totalmente nova para os pensadores gregos, mas é vivenciada pelos cristãos desde os apóstolos até os nossos dias.


O Cristo que servimos não é incapaz de se compadecer das nossas angústias, pois Ele mesmo sentiu na pele tudo que sentimos, estando na terra na forma humana (Hb 4.15). Portanto, da mesma forma que Ele se compadeceu das multidões, dos doentes, das viúvas e desamparados, tristes e angustiados, no passado bíblico, Ele está agora sentindo sua causa, abraçado com você, e só está esperando você dizer: "Senhor, compadece-te de mim, e ajuda-me." E a Sua compaixão se manifestará em tua vida.