sábado, 24 de dezembro de 2011

O verdadeiro Natal






Não podemos aderir à “demonização” do natal, mas requerer o despertamento do verdadeiro natal. Não o natal que se resume a compras, a trocas de presentes, a árvores enfeitadas, a figuras de papai Noel nas paredes, enquanto que a Bíblia, o nascimento, a vida, a obra, a cruz, e a figura de Cristo ficam em segundo plano. Isso é que não pode acontecer.
Não importa a data do nascimento de Jesus Cristo, nem a Bíblia se preocupou em fixá-la claramente; mas o que importa é que Ele nasceu. Aleluia. E quando Ele nasceu houve alegria nos céus e na terra, pois nascia o Salvador do mundo, Jesus Cristo, o Senhor. Sendo assim, todos os cristãos devem alegrar-se e comemorar seu nascimento em todo tempo.
O verdadeiro natal é aquele em que a figura central é Cristo, sem se apegar a elementos místicos, falsos ou oriundos de outras culturas e geografias do planeta.
O verdadeiro natal não é aquele com “ceia de natal”, “peru de natal”, “árvore de natal”, “presente de papai Noel”, e outros. O verdadeiro natal nasce nos corações de todos os que crêem em Jesus Cristo, deixando-O nascer em sua vida, seja com ceia ou sem ceia, com peru ou sem peru, com árvore ou sem árvore, com presentes ou sem presentes, seja rico ou pobre, mas que tenha a alegria de saber: Jesus Cristo nasceu para me salvar.
Comemore o Natal. Mas o verdadeiro natal, o natal de Jesus Cristo e não o natal de um velho que não existe - o papai noel. E se você precisa de uma data para realizar a comemoração do Natal, utilize o dia 25 de dezembro, mesmo sabendo que não é a data mais provável para o nascimento de Jesus, não tem nada de errado nisso, pois a data é o que menos importa. O que mais importa é a gratidão a Deus por ter enviado Seu Filho Unigênito para nascer, viver, morrer e ressuscitar nessa terra para salvação nossa e de toda humanidade.
Portanto, FELIZ NATAL!






Por
PB. Fábio Salvador Santos

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Deus, O Espírito Santo habita em Nós





O Pb Fábio Salvador Santos esteve pregando no encerramento da festividade de aniversário da congregação da ADECAL no povoado de Carro Quebrado e ministrou um poderosa Palavra sobre a condição do cristão como Templo do Espírito de Deus, destacando a alegria que deve haver naquele que tem certeza que Deus habita nele, Aleluia. Toda a igreja presente se alegrou e glorificaram a Deus.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A HISTÓRIA DE ADÃO NO LIVRO DO GÊNESIS


O livro do Gênesis apresenta para nós o princípio de todas as coisas. O seu título em hebraico bereshith (“no princípio”) corrobora essa definição. A palavra portuguesa gênese é a tradução do grego gênesis, que por sua vez é a tradução do hebraico bereshith, e significa “a origem ou começo de alguma coisa”. Gênesis é o livro dos começos. Nele encontramos o primeiro casamento, a primeira família, o primeiro nascimento, a primeira cidade, o primeiro agricultor, o primeiro pecuarista, o primeiro homicídio, o primeiro polígamo, os primeiros instrumentos musicais, o primeiro hebreu, e dentre muitos outros “primeiros”, o primeiro pecado e a primeira promessa de redenção.
Adão foi o primeiro homem, criado à imagem e semelhança de Deus (Gn. 1.26-28) e dele foi criada também a mulher, Eva. O primeiro casal se tornou uma só carne pelo casamento, formando a primeira família. Eles foram colocados por Deus num jardim maravilhoso, o Jardim do Éden (Gn. 2.8-25) podendo usufruir de todas as benesses do mesmo, inclusive se alimentar da árvore da vida, a qual dava doze frutos por ano, um a cada mês, com propriedades nutricionais que lhes garantiam a vida para sempre, ou seja, a imortalidade (Ap. 22.2). Porém, no jardim havia uma árvore da qual eles não poderiam colher e comer frutos: era a árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn. 2.16,17); se comessem dela, morreriam. Deus queria, na verdade, provar a obediência dos seres humanos e se não obedecessem sofreriam a terrível conseqüência de perderem a imortalidade. Seriam proibidos de comerem os frutos da árvore da vida.
Entretanto, foi nesse ambiente de vida e felicidade que os seres humanos foram surpreendidos pela tentação e não resistiram. O homem e a mulher viviam felizes, não conheciam a palavra morte, pois viveriam para sempre, alimentando-se da árvore da vida; Deus estava com eles sempre, inclusive parecia visitá-los periodicamente (Gn. 3.8), ou seja, mantinham uma comunhão perfeita com seu Pai. Mas nesse ínterim aparece uma serpente caminhando no jardim, numa daquelas manhãs. Parecia mais uma das serpentes, das quais Adão conhecia e até mesmo pôs seu nome natural (Gn. 2.19,20), porém, não era. Tratava-se de uma serpente endemoniada (Gn. 3.1), possuída por Satanás, o adversário de Deus e dos homens. Ela trazia uma mensagem da parte do diabo. E começou seu discurso por uma pergunta: “É assim que Deus disse: não comerás de toda árvore do jardim?” Esta pergunta questionava o mandamento do Senhor de que havia dito que não poderiam comer de apenas uma árvore, e não de todas. A partir daqui a trajetória da humanidade seria mudada para o pecado. Houve um dialogo entre a serpente e o casal (Gn. 3.1-6), e, por fim, Eva e Adão se aproximaram da árvore do conhecimento do bem e do mal, colheram um dos frutos, olharam-no, e saborearam-no, objetivando ser semelhantes a Deus (Gn. 3.5).
Após o ato pecaminoso, não tão somente de comer um fruto, mas sim, e maior que isso, de haver desobedecido a Palavra de Deus, os humanos esconderam-se entre as árvores do jardim, pois parecia já esperar a visita de seu Pai. Quando a tarde chegou, o Senhor lhes procurou (apesar, é claro, que já sabia de tudo, pois Ele é onisciente e onipresente) até encontrá-los escondidos, com medo, com vergonha, com a sua nudez coberta de folhas. Esclarecidos os fatos, o Senhor declarou as conseqüências dos atos de cada um dos envolvidos na Queda, as maldições sobre a serpente e Satanás (Gn. 3.14,15), sobre a mulher (Gn. 3.16), sobre o homem e sobre a terra (Gn. 3.17-19).
É notável no versículo 19 de Gêneses 3 que como os humanos não conheciam a definição da palavra morte outrora anunciada (Gn. 2.17), pois até então não haviam conhecido essa experiência, mas somente a experiência da vida, e vida sempre, o Senhor parece definir para Adão e Eva o que significaria essa nova experiência que eles enfrentariam, a saber, a morte. A morte, portanto, explica Deus, é o seu retorno ao pó. “(...) até que retornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás.”(Gn. 3.19). Adão e Eva compreenderam então que em breve deixariam de existir no mundo material. O mundo material é uma maravilha, criado por Deus. Antes do universo e da Terra, apenas existia o mundo espiritual, mas no princípio (gr. arkhé, princípio, começo) o Deus Trino decidiu criar a matéria, utilizando-se da energia (poder) Nele preexistente. Portanto, viver no mundo material é uma benção de Deus. É por isso que a terra não deixará de existir, haverá uma nova terra juntamente com um novo céu (Ap. 21.1). Adão e Eva sabiam, agora, que deixariam a matéria e se tornariam pó, no corpo, e sopro, no espírito. Entenderiam, depois, que a alma viveria com o espírito até serem ressuscitados no fim dos tempos. Eles ainda estão aguardando a ressurreição nos últimos dias.
Contudo, entre a sua criação por Deus e sua experiência de morte, Adão viveu 930 anos (Gn. 5.5). A Bíblia não registra o tempo de vida de Eva, mas possivelmente vivera também muitos anos. É aqui que o Espírito Santo nos revela duas verdades profundas e enriquecedoras para nossa vida espiritual. Primeiro Ele nos faz uma advertência e depois nos oferece um consolo.




CONTINUE LENDO ESSA MENSAGEM ADQUIRINDO A APOSTILA "ADÃO: ADVERTÊNCIA E CONSOLO" (Pb. FÁBIO SALVADOR SANTOS). ENTRE EM CONTATO CONOSCO.

domingo, 23 de outubro de 2011

Condição primária para o Avivamento: O Espírito Santo





No último dia 15 de setembro, o Pb Fábio Salvador Santos esteve pregando na Campanha de Avivamento numas das congregações da Assembléia de Deus em Muritiba/BA. Na oportunidade, o mesmo ministrou uma Palavra sobre a condição fundamental para que o verdadeiro avivamento espiritual ocorra entre os crentes, que é a Presença e Obra do Espírito Santo. Foi um momento impactante para a vida da igreja local que estava envolvida na Campanha, liderada pelo dirigente da congregação o Dc. Luciano Sá.





















quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O Deus Que Se Compadece




Segundo os estóicos, os pensadores superiores da Grécia Antiga e contemporâneos de Jesus e da Igreja Primitiva, a característica suprema e essencial de Deus é a incapacidade de sentir (em grego, apatheia). Argumentavam da seguinte maneira: se alguém pode sentir tristeza ou alegria, significa que outra pessoa pode lhe trazer tristeza ou alegria. Ou seja, uma outra pessoa pode afetá-lo, alterando seus sentimentos, podendo torná-lo alegre ou triste, o que significa que aquela pessoa tem poder sobre ele e, pelo menos por um momento, é maior do que ele. Se Deus pudesse sentir tristeza ou alegria por causa de qualquer coisa que acontece ao homem, isto significaria que o homem pode afetá-lo e que o homem tem pelo menos este poder sobre Deus; mas é impossível que alguém tenha poder sobre Deus, porque ninguém pode ser maior do que Ele; logo, Deus não pode ter sentimento. Era assim que os gregos acreditavam: num Deus que não podia sentir. Muito menos acreditavam num ser divino movido por compaixão.


Entretanto, os cristãos crêem diferente. O Cristo que nós aceitamos como Senhor e Salvador, pela fé, é movido por compaixão. E Jesus, o Cristo, é Deus. Ou seja, em Jesus Cristo o Deus dos cristãos (o único Deus) tornou conhecida a todos a sua compaixão (em grego, splagchnizesthai), os seus sentimentos mais profundos pela humanidade. Jesus compadeceu-se pelas multidões que eram como ovelhas sem pastor (Mt 9.36), quando viu a fome que sentiam (Mt 14.14; 15.32; Mc 8.2), compadeceu-se do leproso (Mc 1.41), dos cegos (Mt 20.34), da viúva (Lc 7.13), dentre outros.


A ideia de um Deus que podia ser movido pela compaixão era totalmente nova para os pensadores gregos, mas é vivenciada pelos cristãos desde os apóstolos até os nossos dias.


O Cristo que servimos não é incapaz de se compadecer das nossas angústias, pois Ele mesmo sentiu na pele tudo que sentimos, estando na terra na forma humana (Hb 4.15). Portanto, da mesma forma que Ele se compadeceu das multidões, dos doentes, das viúvas e desamparados, tristes e angustiados, no passado bíblico, Ele está agora sentindo sua causa, abraçado com você, e só está esperando você dizer: "Senhor, compadece-te de mim, e ajuda-me." E a Sua compaixão se manifestará em tua vida.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Família: Agência dos valores em dias relativistas

Queridos leitores, nesta quarta-feira ministrei uma mensagem no encerramento de uma campanha em prol da familia em uma congregação, e decidi compartilhar parte dela convosco.

O texto base é 2Tm 1.5 "trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti". E a partir deste texto paulino, pode-se extrair as seguintes premissas:

(1) Paulo está escrevendo para seu filho na fé Timóteo (1Tm 1.2), o qual se converteu ao cristianismo durante a pregação de Paulo na sua primeira viagem missionária na cidade de Listra, onde Timóteo e sua familia moravam (At 14.6,7) e algum tempo depois o acompanharia em suas outras viagens missionárias (At 16.1-3).

(2) Timóteo era filho de uma judia por nome Eunice e de um homem grego. A sua avó materna era Lóide, também judia. Esta família morava na Galácia. Como Paulo desejou levar Timóteo consigo nas suas viagens, e iria precisar dele em suas pregações nas sinagogas de judeus, e como só entrava nas reuniões sagradas os judeus, Paulo decidiu circuncidar Timóteo, pois até o momento este adelescente de pai grego (nem judeu nem cristão) não era circuncidado, não sendo, portanto, judeu oficialmente.

(3) O interessante é que agora no final de sua vida Paulo está escrevendo para o presbítero Timóteo dizendo que desde a sua infância era educado por sua mãe nos princípios de Deus (2Tm 3.15), e que sua mãe tinha aprendido os mesmos princípios com sua avó Lóide.

(4) Extraímos uma bela lição dessa história: os valores sócio-religiosos foram cultivados e transmitidos de uma geração para outra dentro da família de Timóteo.

(5) Em nossos dias de filosofia realtivista, materialista e de inversão de valores é necessário as famílias cristãs assumirem seu papel de defensora dos valores sociais e religiosos.

(6) A família é a célula-mater da sociedade e a primeira e principal agência de Deus na Terra. A família é antes da igreja. Não existe igreja sem família, mas existe família sem igreja.

(7) A família deve cultivar e propagar os valores sócio-religiosos.

(8) Segue quatro valores de muitos que poderiam ser listados:
a) Unidade familiar: o casamento, a união heterossexual e a união entre os membros da família (conjugues, pais e filhos) devem ser preservados. Dizer "não" ao divórcio, ao adultério e à homoafetividade são posições a serem tomadas.
b) Respeito e Obediência entre os familiares: começando entre os conjugues, onde é dever do marido amar sua esposa (como Cristo amou a Igreja) e da esposa sujeitar-se ao esposo (como a Igreja sujeita-se a Cristo) gerando nos filhos o respeito e obediência. Quem respeita pai e mãe, respeita às demais autoridades que lhe forem apresentadas em sua vida.
c) Trabalho honesto, limites: a honestidade e o trabalho geram a percepção psicológica dos limites que a vida oferece a cada ser humano. Sem essa idéia dos limites um ser humano faz atrocidades contra outro ser humano, em favor de suas ambições desonestas. Não podem haver mentiras, falsidades, injustiças ou avareza no seio da família cristã.
d) Temor a Deus, fé: é o valor que serve de fundamento para todos os outros e muito negligenciado em nossos dias. A família deve ensinar os princípios cristãos e morais aos seus descendentes e permitir a Presença de Deus no lar para que esses valores e outros tão importantes sejam latentes em todos os seus membros.

(9) O Maligno nestes dias por meio de seus mais variados instrumentos tecnológicos e humanos buscará desintegrar a família.

(10) Contudo, a família cristã deve estar atenta e firme na defesa dos valores sócio-religiosos e, assim como a família de Timóteo, possa ter o prazer de passar esses valores de geração a geração.

domingo, 24 de abril de 2011

O "ISH" em Êxodo 12.3

Amados leitores, fazendo uma simples exegese do texto de Êxodo capítulo doze e versículo três, em função desse final de semana pascal, notei uma informação extremamente interessante.
As nossas traduções biblicas em português omitem uma palavra do texto original e essa palavra nos dará uma visão ampliada da inspiração do texto sagrado e do poder de Deus no Plano da Salvação.
A ARC traduz assim, Ex. 12.3: "Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada casa."
Pude conferir também na ARA, na BJ, na NVI e outras traduções utilizadas em nosso círculo cristão, e todas traduzem esse versículo dessa mesma maneira. A Septuaginta também traduz de uma forma parecida.
O interessante é transliterar (o que dá muito trabalho, rsrs) esse versículo do texto massorético (BHS). No original, o texto transliterado é este:


daberu `el-kal-´adath Ysera`el le-`mer be´asr lahodesh hazer veyqehu lahem `ish seh leveyth-avoth seh labayth (o negrito é meu).


O segredo está na palavra negritada. Essa palavra não foi traduzida e incluída pelos tradutores das versões que usamos. Eles a omitiram, talvez propositalmente, tentando evitar confusão na leitura do texto. A tradução literal seria:


"Falai para todo o Israel um lembrete dizendo: Em dez deste mês eles tomarão um homem cordeiro por família paterna, um cordeiro por casa" (observe a expressão em negrito).


O termo "ish" significa "homem"; enquanto que "zakhar" significa "macho". No versículo em questão é usado "ish" ao invés de "zakhar". A idéia é que o cordeiro escolhido representaria um homem, o primogênito da família que seria poupado da morte naquela noite de Páscoa.
Entretanto, a expressão "ish seh" ou "homem cordeiro" apontava para Jesus Cristo o "homem cordeiro" de Deus que viria ao mundo a ser sacrificado, e ressuscitar como Primogênito dentre os mortos para salvação da humanidade (Jo 1.29, 36; 1Pe 1.19).
Portanto, leitores, amantes da Bíblia (ou não), essas informações nos deixa mais admirados diante da inspiração desse Livro Santo. Além disso, ser um estudioso desse Livro é motivador, pois ele nos inquieta e instiga, haja vista as nuanças e mistérios deixados pelas lacunas do tempo, da geografia, da cultura e da língua em que os textos bíblicos foram escritos. Bons estudos!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

É preciso pensar

Vive-se um tempo em que o PENSAR tem sido podado e menosprezado por muitos dentro do círculo cristão. Já houve a "Idade Medieval", onde as pessoas deveriam obedecer sem questionar, sem pensar. Atualmente, entretanto, ainda que a razão esteja em alta na sociedade moderna, existem cristãos que preferem viver a idéia do "eu sinto, não penso".
Deus nunca foi contrário ao pensar, haja vista que Ele próprio foi quem nos deu o raciocínio, a capacidade de construir cadeias de pensamentos.
A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus (Rm 10.17). Esse versículo mostra que a fé resulta do ouvir, que implica num pensar a respeito do que se ouve.
Enfim, em outro momento escreveremos sobre o pensar dentro do contexto bíblico. Mas, essa introdução é somente para apresentar-vos a músico "É proibido pensar" do irmão João Alexandre. Achei notável como na sua poesia ele questiona o "evangeliquês" que estamos vivendo, onde pensa-se pouco, e manipula-se mais.

Querido leitor, não se deixe levar por essa "onda" do "sentir somente"; pense, estude, pesquise, questione, critique (no bom sentido da palavra criticar), e formule suas conclusões. A verdadeira Fé é fruto de um profuundo Pensar.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Datas históricas: 21 de abril e Sexta-feira Santa



















Nesse abril de 2011, um encontro de datas nos chama à atenção: 21 e 22 de abril. A primeira comemora o dia da execussão de Tiradentes, o líder dos inconfidentes mineiros; a segunda data comemora, nesse ano a Páscoa, o suposto dia da morte de Jesus. Dois homens que viveram em épocas bem distantes, um no Brasil português outro na Judéia romana. Considerando, é claro, a inalcansável distinção entre um mero "Tiradentes" e o único Jesus Cristo, propusemos estabelecer, por curiosidade e não por doutrina, algumas relações entre estas duas pessoas históricas.

A Inconfidência Mineira, ou Conjuração Mineira, foi uma tentativa de revolta abortada pelo governo em 1789, em pleno ciclo do ouro, na então capitania de Minas Gerais, no Brasil, contra, entre outros motivos, a execução da derrama (um imposto cobrado sobre o ouro) e o domínio português. A classe mais abastada de Minas Gerais (proprietários rurais, intelectuais, clérigos e militares), descontentes, começaram a se reunir para conspirar contra o domínio português pretendendo eliminar a dominação portuguesa das Minas Gerais e estabelecer ali um país livre. Não havia a intenção de libertar toda a colônia brasileira, pois naquele momento uma identidade nacional ainda não havia se formado, e também não havia uma intenção clara de libertar os escravos, já que muitos dos participantes do movimento eram detentores dessa mão-de-obra.
Entre esses descontentes destacavam-se, entre outros, os poetas Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, os coronéis Domingos de Abreu Vieira e Francisco Antônio de Oliveira Lopes, os padres José da Silva e Oliveira Rolim e Carlos Correia de Toledo e Melo, o cônego Luís Vieira da Silva, o sargento-mor Luís Vaz de Toledo Pisa, o minerador Inácio José de Alvarenga Peixoto e o alferes Joaquim José da Silva Xavier, apelidado de "Tiradentes".
A conspiração foi desmantelada em 1789, ano da Revolução Francesa. O movimento foi traído por Joaquim Silvério dos Reis, que fez a denúncia para obter perdão de suas dívidas com a Coroa. Os líderes do movimento foram detidos e enviados para o Rio de Janeiro onde responderam pelo crime de lesa-majestade, materializado em inconfidência (falta de fidelidade ao rei), pelo qual foram condenados. Durante o inquérito judicial, todos negaram a sua participação no movimento, menos o alferes Joaquim José da Silva Xavier, que assumiu a responsabilidade de chefia do movimento.
Tiradentes, o conjurado de mais baixa condição social, foi o único condenado à morte por enforcamento, sendo a sentença executada publicamente a 21 de abril de 1792 no Campo da Lampadosa. Após a execução, o corpo foi levado em uma carreta do Exército para a Casa do Trem (hoje parte do Museu Histórico Nacional), onde foi esquartejado. O tronco do corpo foi entregue à Santa Casa de Misericórdia, sendo enterrado como indigente. A cabeça e os quatro pedaços do corpo foram salgados, para não apodrecerem rapidamente, acondicionados em sacos de couro e enviados para as Minas Gerais, sendo pregados em pontos do Caminho Novo onde Tiradentes pregou suas ideias revolucionárias. A cabeça foi exposta em Vila Rica (atual Ouro Preto), no alto de um poste defronte à sede do governo. O castigo era exemplar, a fim de dissuadir qualquer outra tentativa de questionamento do poder da metrópole.
Tiradentes, portanto, tornou-se um símbolo da resistência e luta pela independência do Brasil.
O que há de semelhante e diferente entre Tiradentes e Jesus?

SEMELHANÇAS:
(1) Ambos nasceram em um país colonizado.
(2) Ambos foram martirizados por uma causa.
(3) Ambos foram julgados e condenados por um governo que não representava seu povo.
(4) Ambos foram julgados como "inconfidentes", traidores do Estado.
(5) Ambos foram traídos por um companheiro.
(6) O instrumento de morte de ambos foram parecidos: uma forca e uma cruz.
(7) Ambos se tornaram heróis.


DIFERENÇAS:

(1) Tiradentes lutava pela liberdade de um estado ou país; Jesus lutou pela liberdade da Humanidade.
(2) Tiradentes não lutava pelos escravos; Jesus veio dar liberdade aos cativos.
(3) Tiradentes era um de muitos inconfidentes; Jesus é Único.
(4) Tiradentes e seus companheiros lutavam também por interesses próprios; Jesus lutava pela necessidade dos outros.
(5)Tiradentes foi esquartejado, depois de morto; Jesus não teve nenhum osso quebrado.
(6) Tiradentes está morto; Jesus ressussitou, Ele está vivo.
(7) Tiradentes foi homem; Jesus é Deus, Deus que se fez Homem.
(8) Tiradentes é um herói morto; Jesus é O Herói vivo.
(9) Tiradentes foi vencido; Jesus Venceu.
(10) Tiradentes precisa ser salvo; Jesus é a Salvação.
(11) Tiradentes influenciou alguns milhares; Jesus influenciou e continua influenciando Bilhões de pessoas.
(12) Tiradentes era um pecador; Jesus nunca cometeu pecado.

Entendo que ao ler esse texto, você pode acrescentar mais semelhanças e diferenças entre eles. Mas, sempre, sempre as DIFERENÇAS serão em maior número, POIS JESUS É INSUPERÁVEL, INALCANSÁVEL EM SUA PESSOA E AÇÕES.


LOUVADO SEJA JESUS CRISTO PARA SEMPRE.

Sites pesquisados:
pt.wikipedia.org/wiki/Inconfidência_Mineira
http://www.sohistoria.com.br/ef2/inconfidencia/

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Matrículas Abertas!




O Pb. Fábio Salvador é um dos fundadores do ITEADECA - Instituto de Teologia da Assembléia de Deus em Cruz das Almas - que está formando sua primeira turma du curso básico de teologia. As Matrículas já estão abertas até 04 de maio do ano em curso, e as aulas começam no dia 07 de maio apartir das 14hs. O curso básico em teologia do ITEADECA é um curso inovador com material humano qualificado ministrando as aulas. Venha estudar Deus para entender o Homem conosco no ITEADECA. A matrícula é R$ 50,00, o mesmo valor das mensalidades. Informações e matriculas na secretaria da ADECAL ou pelo fone 75 3621-2489. NÃO PERCA TEMPO, MATRICULE-SE JÁ.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Ministração da primeira Santa Ceia


Nesta terça-feira (18/01/11) o Pb Fábio Salvador Santos, recém separado para o presbitério, ministrou sua primeira Santa Ceia na congregação onde está como superintendente. Foi um culto avivado, com manisfestações espirituais desde a oração inicial até o encerramento. O Pb Fábio Salvador pregou uma Palavra baseada na última Páscoa e a instituição da Santa Ceia pelo Senhor Jesus Cristo interpretando a Santa Ceia à luz da Páscoa. Todos presentes foram envolvidos na Presença do Deus Unigênito Ressurreto.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Consagração de Fábio Salvador ao Presbitério

No último dia 03 de janeiro o irmão Fábio Salvador foi separado para o ministério local da Assembléia de Deus de Cruz das Almas, passando a exercer a função de Presbítero. O mesmo torna-se o mais jovem presbítero da ADECAL, sendo consagrado aos 23 anos e o único entre os indicados a sair diretamente da função de Cooperador para a função de Presbítero, sem ter sido necessário passar pelo Diaconato. Além disso, um dia antes, na AGO - Assembléia Geral Ordinária - o mesmo fora eleito 1º Secretário da ADECAL para o exercício de 2011. São detalhes que marcam esse momento singular na trajetória do Ministério Fábio Salvador. A Cerimônia foi realizada no Templo Sede da ADECAL, sob a presidência do Pr Hesrom Gonçalves Silva, e a Consagração foi ministrada pelo Pr Eliúde Amaral, representante da Mesa Diretora da CEADEB - Convenção Estadual da Assembléia de Deus na Bahia. Ao final houveram muitos abraços, e o Nome do Senhor foi glorificado.